Ítalo Vighetto nasceu em São Paulo e viveu ali toda sua vida. Como filho homem ajudou sua família de mãe e duas irmãs quando seu pai faleceu, ainda jovem, aos 59 anos. Trabalhou no Instituto Biológico do Estado de São Paulo como motorista. Por isso viajava muito pelas cidades do Estado. Ele levava as vacinas, que eram fabricadas pelo Instituto Biológico em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz, abençoando a vida de muitas pessoas.
Se casou com Maria Emeris Lazarini, chamada Meire, em 17 de dezembro de 1966. Eles tinham uma grande diferença de idade, ele tinha 34 e ela 19 anos. Ele a conheceu através de um colega de trabalho, Edson. Ele tinha uma casa em Tabatinga e sempre iam juntos caçar e pescar nesta cidade.
Era apaixonado por óperas, aprendeu com seu pai Enrico e ouvia frequentemente, influenciando toda a sua família com o gosto musical. Conhecia as principais óperas e assoviava as músicas das arias enquanto as ouvia. As que ele mais ouvia eram: Madama Butterfly, La bohème, Barbeiro de Sevilha, Tosca e Aida. Ouvia também música napolitana, influenciado pela mãe. Gostava do cantor Pavarotti e das mais famosas músicas clássicas. Sempre voltado às artes, provou pintar quadros.
Ele sempre foi bastante requisitado pelas irmãs e posteriormente pela família da esposa. Sempre era disposto a ajudar a resolver aqueles desafios cotidianos. E continuou a ser o motorista da família mesmo depois de aposentado.
Era apaixonado pela vida, pela família e inclusive, pela boa mesa. Foi privilegiado por ter uma mãe que cozinhava maravilhosamente bem e uma esposa que não ficou atrás. A alegria dele era ver a família sentada à mesa.